Pesquisadoras dos Estados Unidos
analisaram o cérebro de crianças e viram que a capacidade de fazer cálculos não
muda conforme o gênero, portanto não existe diferença, ou seja, segundo o
estudo tem a mesma habilidade.
A baixa representatividade de mulheres
em profissões nas áreas de exatas, como engenharia e matemática, não é uma
questão biológica.
A ciência prova que as mulheres são
tão aptas quanto os homens quando se trata de habilidades matemáticas. É o caso
de um novo estudo, publicado no jornal científico Science of Learning.
“O raciocínio lógico e desenvolvimento
de aprendizagem não tem relação com o gênero, se é masculino ou feminino.
Recentemente o Brasil conquistou uma medalha de ouro inédita na Olímpiada Européia
Feminina de Matemática”.
Explica o Matemático Valdivino Sousa
A pesquisa – conduzida por três
cientistas mulheres da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos – avaliou
a atividade cerebral de 55 meninas e 49 meninos de 3 a 10 anos de idade,
enquanto as crianças assistiam a um vídeo educacional sobre matemática.
Segundo Valdivino
Sousa “na área de exatas ainda é baixo o índice do sexo feminino, mas isso
é por causa da visão de machismo da sociedade em que vivemos, por exemplo, na
construção civil existem poucas mulheres atuando como engenheiras”.
As pesquisadoras compararam imagens do
cérebro das crianças com imagens de raio-x cerebral de 63 adultos, que
assistiram aos mesmos vídeos. As crianças tiveram desempenho equivalente aos
adultos, e mais: não havia diferenças em como meninos e meninas processavam
habilidades matemáticas.
Os resultados foram comparados com o
“Teste de Capacidade Matemática Precoce”,, um questionário aplicado em 97
crianças para avaliar o desempenho delas nessa área do conhecimento. As
pesquisadoras concluíram que a habilidade de fazer contas não muda conforme o
gênero nem a idade.
Para Jessica Cantlon, uma das autoras
do estudo,
a sociedade e a cultura são as principais responsáveis por afastar as mulheres
das áreas de exatas. “A socialização típica pode exacerbar pequenas diferenças
entre meninos e meninas, prejudicando como as garotas nas áreas de ciência e
matemática”, diz a cientista.
Fonte: Folha Online
Sobre o Autor

Valdivino Sousa é Professor, Matemático, Pedagogo, Contador, Bacharel em Direito, Psicanalista e Escritor. Criador do método X Y Z que facilita na aprendizagem de equação e expressão algébrica com objetos ilustrativos. Autor de mais de 15 livros e têm vários artigos publicados em revistas e jornais. É programador Web e editor do blog Valor x Matemática News, Produtor de Conteúdo e Colunista Mtb 60.448. Semanalmente escreve para o portal D.Dez e TOP 10 News, sobre: Comportamento, Educação Matemática e Desenvolvimento da Aprendizagem. E-mail: valdivinosousa.mat@gmail.com Whatsap: 11 – –9.9608-3728 Veja Biografia