Professor usa método que ajuda na
aprendizagem de Matemática, O Método XYZ é uma nova metodologia que
consiste determinar uma forma de educação Matemática diferente da que existe.
Nela vemos a importância de uma aprendizagem significativa de conceitos
matemáticos voltados para a vida real. “Esse novo método de ensino comprova que
o aluno tem a capacidade de compreender e entender, ou resolver um
problema matemático de várias maneiras. Por isso é vista como uma metodologia
de pesquisa científica e se compõe de diferentes formas de ensinar Matemática”,
Explica Valdivino Sousa.
O Método denominado de XYZ criado pelo
Professor e Matemático Valdivino Sousa, tem como objetivo proporcionar uma visão de aprendizagem de equação de 1º grau
e expressões algébricas por meio da Engenharia Didática em Educação Matemática,
com o uso de objetos ilustrativos.
Valdivino Sousa mostrou que o método tem grande
relevância, pois sua pesquisa foi analisar a compreensão das pessoas que sentem
dificuldades de entender uma expressão algébrica. Em sua análise ele
identificou que nos problemas matemáticos no lugar de letras como X, Y e Z
podem ser substituídos por objetos ilustrativos, já que uma equação do tipo 2x
+ 4 -2 = 8, o aluno tem dificuldade de entender ao deparar com as formalidades
algébricas. Com sua didática pedagógica ele explicou que toda letra na frente
de um número está multiplicando e que a soma é inversa da subtração e a
multiplicação é inversa da divisão.
Por exemplo, na equação: 2x + 4 – 2 = 8 e
tendo que resolver a incógnita x, basta inverter os membros ou ordem, aplicando
as operações matemáticas. Então ficará desta forma: 2x = 8 – 4 + 2 => x
= 6 / 2; logo o valor de x = 3.
Demonstrando que está correto, e substituindo o x
pelo número 3 encontrado, teremos: 2.3 + 4 – 2 = 8.
“Com aplicação do método XYZ em Matemática
podemos trabalhar em sala de aula vários temas de Matemática. Por exemplo,
sendo a equação: 2x + 4 = 8, onde 2x pode representar várias coisas, como
duas laranjas, duas maçãs etc. Observamos que nessa metodologia de ensino
existe uma concentração diferente, mostrando ao aluno o passo a passo até o
resultado”. Disse Valdivino Sousa.
Professores que ajudam a mudar a
educação Matemática, a história de professores brasileiros
que ajudam a mudar a educação Matemática no país atualmente são reconhecidos, dois
deles são as finalistas do 21º Prêmio Educador Nota 10 de 2018.
É só falar em Matemática e muitos já torcem o
nariz, sacodem a cabeça e declaram seu desgosto pela matéria. Aos avessos a
números e cálculos, provas complicadas, fórmulas impossíveis e outros
traumas são, via de regra, associados à disciplina.
Era essa a reação que Ivonete Dezinho via no rosto
de seus alunos do 8º ano toda vez que entrava na sala. Era um retrato de
desânimo geral com a sua aula e em aprender a matéria.
O professor e Matemático Valdivino Sousa em seu
artigo: Ansiedade à matemática: principais
características e sintomas. Ele relata o controle aversivo presente
no ensino da matemática que pode gerar um padrão de resposta conhecido como
ansiedade à matemática, caracterizado por fuga e esquiva diante de situações
que requerem o uso de repertórios matemáticos, além de reações fisiológicas
desagradáveis e auto-atribuições negativas. Tipicamente indivíduos com
ansiedade à matemática, além da dificuldade na aprendizagem da disciplina,
formam classes conceituais nas quais estímulos matemáticos estão associados a
eventos desagradáveis e punitivos.
"A matemática não é apenas outra linguagem: é
uma linguagem mais o raciocínio, é uma linguagem mais a lógica, é um instrumento
para raciocinar", Diz, Valdivino Sousa.
Como muitos antes deles que já se formaram e têm
seus empregos, os jovens se perguntavam: para quê eu vou usar isso na vida?
Com a missão de resgatar a curiosidade desses
alunos, a professora de Naviraí, em Mato Grosso do Sul, pediu que os alunos da
EMEF Professor Milton Dias Porto procurassem nas profissões do dia a dia como a
matemática era utilizada.
Abrindo espaço para sugestões dos alunos, Ivonete
deixou que eles investigassem trabalhos pelos quais se interessavam.
Médico, chefe de cozinha e astronauta foram algumas das profissões sugeridas e
os estudantes também entrevistaram profissionais próximos do seu cotidiano
como, por exemplo, padeiros e garçons.
Após a investigação inicial, a etapa seguinte foi
na sala de informática. Os grupos fizeram exercícios para os colegas
responderem, elaborados de acordo com os desafios cotidianos em que a
matemática se faz presente. No papel de professores, eles até corrigiram e
deram as notas.
Para lidar com outro trauma, o dos pais chamados à
escola somente para ouvir reclamações, ela convidou os responsáveis dos alunos
para conhecer o projeto, se envolver no assunto e explicar em casa como a
matemática também estava em suas vidas.
“Ao longo do projeto, fui me surpreendendo,
naturalmente eles começaram a se interessar e falar de matemática no dia a dia”.
O fantasma da matemática foi se dissipando.
O mais importante foi eles entenderem que é possível
aprender”, diz Ivonete. Apoio nos estudos: 6
aplicativos para estudar Matemática
Os alunos começaram a entender como seus pais
faziam o orçamento da casa ou como cuidavam da aposentadoria. “Foram momentos
muito ricos de trocas de experiências com pais e avós, todos aprenderam,
inclusive eu. Eles trouxeram outros conhecimentos para a aula, como o pai que
calcula área sem usar a fórmula ou como o avô calcula os juros”, fala ela.
Com esse projeto, Ivonete foi uma das 10 finalistas
do prêmio Educador Nota 10 entre mais de 4 mil iniciativas em educação inscritas de todo o Brasil.
O prêmio em sua 21ª edição é uma iniciativa do
Grupo Abril em parceria com a Globo, organização da Fundação Victor Civita e da
Fundação Roberto Marinho, com apoio da Associação Nova Escola e patrocínio da
Fundação Lemann e Somos Educação.
Os ganhadores recebem um vale-presente no valor de
R$ 15 mil. Em outubro, na cerimônia de premiação em São Paulo, será anunciado o
Educador do Ano, que ganhará o prêmio adicional de R$ 15 mil.
Ivonete tem 30 anos de carreira e esse foi seu
primeiro projeto inscrito no prêmio. Ela conta que nasceu no Ceará, filha de
pais lavradores e analfabetos, que aprenderam a ler com sua irmã mais velha.
Ela depois ensinou seus dois irmãos mais novos a
ler e escrever. “Eu os alfabetizei com carvão, onde dava, quando foram para
escola, já sabiam ler. Meus pais diziam que a única riqueza que podiam dar para
os filhos era a educação”, conta.
Pensar sozinho
A professora de São Sebastião do Paraíso, em Minas
Gerais, Elenir Novaes sempre quis dar aulas. Ela assumiu sua primeira turma aos
16 anos e nunca mais parou de lecionar. Com 25 anos de carreira, ela também
nunca parou de estudar: tem pós-graduação em supervisão, orientação e inspeção
escolar e em psicopedagogia.
Sua maior inspiração é a mãe, Luzia Maria Jesus
Oliveira. “Ela ensinava cinco séries juntas em uma sala só, dava conta de tudo.
No tempo dela, não tinha quem ajudasse na merenda e ela mesma tinha que fazer o
lanche dos alunos”, conta.
Na mãe, ela viu a influência que um educador pode
ter na comunidade e como ela inspirava os jovens a pensar de formas diferentes.
Esse foi o desafio assumido com seus alunos de 8
anos, na Escola Municipal Campos do Amaral, que passavam mais tempo desenhando
os números do que pensando na solução de problemas matemáticos.
Com seu projeto “De cor e salteado”, Elenir também
se tornou uma das 10 finalistas do Educador Nota 10 de 2018. Assim como
Ivonete, ela precisava ligar o conteúdo da sala de aula com o uso prático da
matemática.
Seu objetivo era que seus alunos se apropriassem de
estratégias de pensamento lógico para resolução de problemas. Para isso, ela
desenvolveu exercícios que exigiam raciocínio e eles deveriam apresentar
caminhos diferentes para a solução.
Ela introduziu a ideia de “sobrecontagem”, por
exemplo, em que o aluno realiza a soma a partir do número de maior valor. Nos
jogos e atividades, até a calculadora estava liberada, o importante era
desmembrar o processo matemático.
Muitas vezes, a solução de um problema, como a
resistência ao aprendizado da matemática, não é tão complexa. É necessário o
trabalho, como o da professora mineira, de diagnosticar a dificuldade e agir
com os recursos disponíveis. Acima de tudo, o professor ensina a pensar, e faz
toda a diferença.
“Fiquei contente quando eles começaram a
compartilhar esse conhecimento com a outra turma. Tive que preparar uma
atividade para que ajudassem os amigos. E outras crianças começaram a
tirar a dúvida com eles”, diz.
Para ela, a premiação foi a coroação de anos de
persistência dedicados à educação.
“No momento em que nos encontramos no país, o
reconhecimento do professor se faz necessário. Muitos fazem trabalhos
brilhantes, mas sem valorização, nem na escola ou na secretaria. A organização
desse prêmio contribui para a melhoria da educação. Ele traz um consolo
profissional, de que alguém está percebendo que você faz a diferença onde
está”, confessa Elenir.
Sobre o Autor

Valdivino Sousa é Professor, Matemático, Pedagogo, Contador, Bacharel em Direito, Psicanalista e Escritor. Criador do método X Y Z que facilita na aprendizagem de equação e expressão algébrica com objetos ilustrativos. Autor de mais de 15 livros e têm vários artigos publicados em revistas e jornais. É programador Web e editor do blog Valor x Matemática News, Produtor de Conteúdo e Colunista Mtb 60.448. Semanalmente escreve para o portal D.Dez e TOP 10 News, sobre: Comportamento, Educação Matemática e Desenvolvimento da Aprendizagem. E-mail: valdivinosousa.mat@gmail.com Whatsap: 11 – –9.9608-3728 Veja Biografia