Para
os Matemáticos a eliminação do Brasil nas quartas de final não foi nenhuma
surpresa, já que os cálculos de probabilidade mostravam que a seleção brasileira só tinha 25% de chance
de ir para a semifinal.
Um estudo Matemático mostrou que Brasil tinha 83%
de chance de vencer o México, no duelo entre Brasil e México, no dia 02 de
Julho de 2018, pelas oitavas de final da Copa a seleção de Tite estava em
vantagem. Segundo um estudo Matemático desenvolvido pela Escola de Matemática
Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a seleção brasileira tinha 83,3% de
chance de vencer a partida e chegar às quartas de final. De acordo com o
estudo, a vitória da seleção brasileira sobre o México deveria ser de um ou
dois a zero.
A probabilidade destes placares era de 16%
cada, seguido por 3 a 0 para o Brasil com 10%, e vitória brasileira por 2 a 1
de 9%. O empate por 1 a 1 que não seria vitória canarinho. Com 65% de chance, o
placar de 2 a 0 era o mais provável com vitória Brasileira.
Brasil
e Bélgica
Um estudo Matemático mostrava que o Brasil
tinha apenas 25% por cento de chegar a semifinal, foi o que ocorreu, perdeu de 2 a
1 para a Bélgica.
A hipótese de a Bélgica vencer o Brasil era
grande, com 67%. Os cálculos mostrou que o placar mais previsível era 2 a 0, 2
a 1 e venceu com 2 a 1 (probabilidade de 67%). O Brasil tinha apenas 33% de
chance de vencer a Bélgica. Os cálculos foram feitos com base nos jogos
anteriores da Bélgica, ou seja, sem perder nenhum jogo. O Brasil até então, só
tinha pegado time fraco, e quando deparasse com um adversário mais forte a
chance de perder era mais de 60%.
A probabilidade aponta para a semifinal entre
Inglaterra e França, como vitoriosa a Inglaterra tem 50%, enquanto a frança tem
70% de ser a campeã e levar a taça.
O Brasil foi derrotado por 2 a 1 pela Bélgica nesta sexta-feira, em Kazan, e está eliminado
da Copa do Mundo Rússia 2018. Na semifinal, os belgas,
invictos há 23 jogos, enfrentarão a França, que venceu o Uruguai em
Nizhny Novgorod. Na etapa inicial, apesar da seleção ter ensaiado uma pressão
em jogadas de bola na área, os belgas abriram dois gols de vantagem. O
primeiro, contra, de Fernandinho, e o segundo
com De Bruyne,
aproveitando contra-ataque puxado por Lukaku e a
inesperada desorganização da então melhor defesa do Mundial.
Com uma abordagem mais conservadora, o
técnico Roberto Martínez surpreendeu ao barrar Mertens e Carrasco e lançar
Fellaini e Chadli entre os titulares, aumentando ainda mais a estatura do time
e protegendo os zagueiros. Por outro lado, Tite apostou na volta de Marcelo
pela esquerda. Para a vaga de Casemiro,
suspenso, o treinador optou por Fernandinho. Logo nos primeiros minutos, a
ausência do volante do Real Madrid se mostrou determinante para o colapso do
sistema defensivo brasileiro. Além do gol contra, Fernandinho abandonava seu
posto com frequência e concedia espaços aos contragolpes belgas. Em um deles,
De Bruyne, seu companheiro de Manchester City, não perdoou.
No segundo tempo, em desvantagem no
placar, a seleção voltou com Firmino no lugar de Willian. Ao contrário da
vitória contra o México, o meia-atacante pouco produziu. Neymar e Philippe Coutinho também
estiveram abaixo em relação a outros jogos, assim como Gabriel
Jesus, que terminou a Copa sem marcar nenhum gol. O Brasil chegou a reclamar de
dois pênaltis, mas não foi dessa vez que o árbitro de vídeo deu uma forcinha
para compensar a falta de inspiração no ataque. Correndo atrás do prejuízo, a
equipe de Tite teve mais posse de bola e o triplo de finalizações (26 a 8),
exigiu pelo menos duas boas defesas de Courtois, mas só conseguiu marcar aos 30
minutos com Renato Augusto – que substituiu
Paulinho –, de cabeça, após cruzamento de Coutinho.
Somadas à suspensão de Casemiro, as falhas custaram caro a um time que se
notabilizava pela regularidade e solidez na defesa.
Coroando o grande potencial de sua
geração de ouro, a Bélgica tem, até aqui, uma campanha quase
perfeita no Mundial, além do melhor ataque da competição: 14 gols. Destaque do time, o
centroavante Lukaku marcou quatro vezes na Copa e deu a assistência
para De Bruyne no segundo gol diante do Brasil. O encontro com a França promete
um embate à altura das seleções mais jovens e promissoras desta Copa.
Fonte: El Paìs
Sobre o Autor

Valdivino Sousa é Professor, Matemático, Pedagogo, Contador, Bacharel em Direito, Psicanalista e Escritor. Criador do método X Y Z que facilita na aprendizagem de equação e expressão algébrica com objetos ilustrativos. Autor de mais de 15 livros e têm vários artigos publicados em revistas e jornais. É programador Web e editor do blog Valor x Matemática News, Produtor de Conteúdo e Colunista Mtb 60.448. Semanalmente escreve para o portal D.Dez e Opa! Já Publiquei, sobre: Comportamento, Educação Matemática e Desenvolvimento da Aprendizagem. E-mail: valdivinosousa.mat@gmail.com Whatsap: 11 – –9.9608-3728 Veja Biografia