Matemático inova o ensino de
Matemática com a resolução de problemas, estamos falando de Valdivino Sousa que
é Matemático, Pedagogo, Professor e Escritor e criador do método X Y Z que
facilita na aprendizagem de equação e expressão algébrica e autor do projeto
Aprenda Matemática Brincando.
A nova metodologia que ajuda a
construir a confiança nos alunos ao fazer com que possam tentar errar,
experimentar e acertar. Novos planos de aula de Matemática vêm sentindo avanços
com a resolução de problemas em sala de aula, por que a maior dificuldade dos
alunos era resolver problemas de lógica, ler as questões com foco, mas essa
nova didática e com passo a passo as atividades de aplicação de problemas e
resolução começou a dar certo.
O Matemático e Pedagogo Valdivino
Sousa, explica que: “quando a metodologia com exercícios já vêm prontos, isso
facilita bastante o processo de aprendizagem e desenvolve o raciocínio lógico e
crítico dos alunos, ou seja, inovar criar novos problemas e colocar uma forma
de pensar matemático diferente”,
Pesquisa
A Consultora da
Revista NOVA ESCOLA e especialista no assunto, Katia Smole, afirma que a
Resolução de Problemas é a atividade mais genuína de matemática enquanto
ciência, uma vez que cria um ambiente de investigação. “A aula de matemática
precisa fazer esse ambiente aparecer, no qual as pessoas vão ter que criar
coisas, mobilizar conhecimento. Se você quer uma aula que desenvolva o pensamento
matemático, no sentido mais importante que isso possa ter, sem a resolução de
problemas não existe”, garante.
De acordo com o Matemático Valdivino
Sousa, criador do método X Y Z que facilita na aprendizagem de equação e
expressão algébrica e autor do projeto Aprenda Matemática Brincando, “a
resolução de problemas despertam nos alunos uma curiosidade de querer resolver,
ao mesmo tempo um problema matemático proposto em sala de aula desafia o aluno
a buscar mais conhecimentos e dar a resolução correta, isso reforça o interesse
pela disciplina”.
Benefícios
As vantagens de
trabalhar com a Resolução de Problemas em Matemática são incontáveis, segundo
Katia Smole. Para os professores, os benefícios didáticos diretos são aulas
mais atrativas, que mantêm o aluno engajado em pensar, em se sentir desafiado.
“Se forem bem conduzidas, as problematizações criam o que chamamos de ambiente
de crescimento matemático”, explica. “Você vai simulando o que é a mentalidade
matemática”.
Já no caso dos alunos, a especialista
pontua que quando estão envolvidos com a resolução de problemas, errar e
acertar fazem parte da mesma situação. Ao descobrir que podem resolver
problemas de muitas maneiras, os alunos se sentem mais criativos, realmente
participando das aulas. Eles identificam, ainda, que o importante na resolução
de problemas não é ser rápido, mas sim gastar tempo pensando. “São aspectos que
fazem com que eles desenvolvam autoconfiança. Eles passam a acreditar que são
capazes, o que hoje em dia é o contrário do que se vê muito em aulas de
matemática, uma crença de que matemática é para poucos, e não é. Matemática é
para todos”.
Matemática e Ciência
E não é só na Matemática que a
metodologia de Resolução de Problemas traz benefícios. Katia Smole explica que
todas as teorias que centram foco na aprendizagem, de certa forma, relacionam
sempre o fato de a aprendizagem acontecer porque alguém fez uma pergunta. A
ideia de problematização, considerando a aprendizagem como um todo, está ligada
também à Ciência, conforme Katia.
Os efeitos disso foram sentidos pela
professora Elisângela com sua turma. Ela garante que, em outras disciplinas, os
alunos estão dando respostas mais completas e compreendendo melhor as questões,
uma vez que se propuseram a ler atentamente e prestar mais atenção às
palavras-chave do enunciado. “É nítida essa melhoria em todas as matérias, eles
estão pensando de uma forma mais ampla e mais atenta”, conta a educadora.
Como usar em sala de aula
Mas qual é a melhor maneira de usar a
Resolução de Problemas em sala de aula? A especialista em Estatística,
Probabilidade e Resolução de Problemas na elaboração dos Planos de Aula da
Revista NOVA ESCOLA, Rita Batista, diz que a primeira dica é se despir da
concepção de que Resolução de Problemas diz respeito à aplicação de
conhecimentos ou conceitos previamente aprendidos.
Para ela, o professor deve centrar a
aula no aluno. “O caminho é invertido. O aluno acessa a problematização,
discute, levanta hipóteses e tenta estratégias de solução, antes do conceito
ter sido ‘ensinado’ pelo professor”, afirma. Além disso, é necessário
planejamento, pensar que tipo de problematização é mais adequada para discutir
determinado assunto. “É preciso, também, se antecipar e pensar em quais
possíveis entraves os alunos podem ter. Que perguntas posso fazer para
ajudá-los a refletir sobre a situação?”.
Por último, Rita reforça a necessidade
de promover discussões de estratégias. “Há vários caminhos para se chegar à
solução de uma situação. Quais estratégias foram escolhidas por seus alunos? Não
se trata apenas de ver quem acertou ou errou, e sim, de ver caminhos que
possibilitaram ao aluno mobilizar seus conhecimentos”, afirma. “A aprendizagem
é um processo, é preciso estar atento também à estagnação, por isso, a
intervenção do professor é necessária”.
Ao todo, 1.500 planos de aula de
Matemática produzidos pelo Time de Autores da NOVA ESCOLA e alinhados à Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) estão disponíveis no site de Nova Escola. O
projeto, que prevê 6 mil planos de aulas de todas as disciplinas, é uma
parceria entre NOVA ESCOLA, Fundação Lemann e Google.org.
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